sábado, 13 de abril de 2013

Arnaldo Antunes - Fim do dia



"Não há o que lamentar quando chega o fim do dia"...


quarta-feira, 10 de abril de 2013

POLÍTICA EDUCACIONAL: Perspectivas para o Sec. XXI

Autor: Alexsandro Alves de Araújo
E-mail: Alex_matth@hotmail.com

Resumo: A educação no Brasil, não caminha lado a lado com o seu desenvolvimento. Ela sempre foi símbolo excludente do: “Apartheid Escolar”. A teoria do conflito de Marx reflete muito bem as dificuldades ainda existentes, em se tratando da educação brasileira, onde existem duas classes sociais lutando entre si pela ascensão ou permanência no poder (status social). A educação seria o meio por onde as pessoas que não tinham terras ou títulos de nobreza poderiam ascender socialmente e se igualar as outras. Esse é um fator chave que permite a aceitação das diferenças, pois, se sabe que qualquer um conseguiria mudar o seu estado social pelos estudos. Cada um vai cuidar de se esforçar para estudar e alcançar os seus objetivos, no entanto, na pratica não é bem assim. O ensino no Brasil sempre foi diferenciado. Enquanto que as pessoas que tinham mais condições financeiras estudavam as ciências naturais e sociais as pessoas consideradas pobres  aprendiam para desenvolver um trabalho braçal. As Leis de Diretrizes e Base (LDB), de certa forma legitima essa condição. Por causa da industrialização se fez necessário que se dispusesse rapidamente de uma mão de obra eficaz que pudesse atender as demandas geradas pelo Capitalismo, assim acaba quase que naturalmente se dividindo as tarefas (os pobres com trabalhos braçais e os ricos com trabalhos intelectuais).

OBJETIVO: O trabalho tentará mostrar as diferenças na educação causadas pela Industrialização, mesmo com a criação da LDB, desenvolveu-se para a Apartheid educacional colocando-se impossibilidades de ascensão para as classes pobres através do ensino.

Palavras chave: Educação, Industrialização, LDB


1.  Fatores atuantes na evolução do sistema educacional

A educação no Brasil no período da era Vargas, enfrentou muitos problemas, pois, o poder era centralizado. [...] A vitoria dos princípios federalistas que consagrou  a autonomia dos poderes estaduais, fez com que o Governo Federal, reserva-se uma parte da tarefa de proporcionar educação à nação, e não interferisse de modo algum nos direitos de autonomia reservados aos Estados. Não existia um padrão de ensino na época, isso fez com que fosse gerada uma desorganização na construção do sistema de educação.
A primeira republica tentou varias vezes resolver os problemas iniciais mais graves, mas não obteve êxito.  Imaginou-se que seria uma boa idéia substituir o currículo acadêmico por um enciclopédico, com inclusão de disciplinas cientificas; inaugurou o ensino seriado, melhorou a organização do sistema educacional, alcançado a escola primaria e secundaria (através da reforma do Distrito Federal), também o ensino em todo o País (Superior Artístico e Técnico).
Depois da vitoria do federalismo, os as confederações ganharam independência, no entanto, ouve uma grande disparidade no ensino, por causa das diferenças econômicas dos Estados. Entendamos: se um estado participa diretamente do comando político e econômico, vai gozar de privilégios  e recursos, pois, poderão se equipar com melhores recursos de educação, enquanto que os mais pobres não vão ficar em pé de igualdade com eles, e ficam a favor da própria sorte. Sendo assim a educação ganha força no sul e sudeste, por causa da participação política e econômica.
O liberalismo político  e econômico se transforma em liberalismo educacional, e contribui bastante para e diminuição das diferenças socioeconômicas e culturais nos Estados brasileiros do Sul, em seguidas os outros estados.
E educação era vista como um instrumento de ascensão social. A constituição da republica em 1891, descentralizou o ensino e deu direito de criar instituições de ensino superior e secundário nos Estados, no entanto, cabia a nação criar e controlar os cursos de nível secundário acadêmico; e aos Estados, dava-lhes liberdade para eles atuarem sobre a educação primaria e profissional, que na época, as moças estudavam no ensino médio normal e os rapazes em cursos técnicos profissionalizantes.
Partia dai as disputas sociais, através da educação, que por sua vez, segregava as pessoas colocando diferenças entre elas, a burguesia e classe média “freqüentavam o ensino acadêmico superior”, enquanto que aos pobres era reservada uma educação de ensino médio/ técnico profissionalizante, por causa da industrialização, São criadas as leis orgânicas de ensino: 6 decretos leis ( ensino primário, secundário, industrial, comercial, normal e agrícola); consistia a elite, classe media e classes populares na seqüência: 
·                    Primário, Ginásio e Superior;
·                    Primário, Normal e Superior (Filosofia);
·                    Primário, profissionalizante e Superior (área técnica).
É encaminhada para o Congresso Nacional a lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBDEN), aprovada somente em 1948.

2.  A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A industrialização exigia cada vez mais uma mão de obra qualificada e eficaz, que atendesse a demanda gerada pelo capitalismo; o governo por sua vez, tentando se alinhar às necessidades incluiu no sistema de educação, o ensino técnico e profissionalizante junto com sistema “S” (SENAI, SESI, SESC, SENAR e SEST), como forma de criar uma mão de obra na reserva para uma possível emergência, caso fosse necessário o aumento na produção,  no entanto, isso cria uma disparidade enorme no ensino.
De acordo com MARIA ISABEL: (...) a lei de Diretrizes e Base da educação Nacional, aprovada em 20 de dezembro de 1996, esclarece que entende por educação os processos formativos que se desenvolvem formal ou informalmente, nas varias instituições sociais. (...) Entende-se que a educação objetiva-se ao disciplinamento educativo escolar, e essa por sua vez deverá vincular-se ao “mundo do trabalho e a pratica social”.
Dessa forma prejudica o sistema educacional e o reduz a uma moeda de troca, onde as pessoas irão estudar para conseguir um emprego e não para aprender realmente. Em 1888 alcançamos direitos jurídicos com a abolição dos escravos, no entanto, foram retirados os direitos de competir igualmente entre as oportunidades de emprego por causa da divisão do ensino, pois, a educação da escola publica era diferente da escola particular. As pessoas de classe pobre não tinham ensino de conhecimentos específicos das ciências naturais e sociais requeridos ao acesso do ensino superior, e sim a uma educação que os capacitava apenas à execução das tarefas manuais; dessa forma não podiam concorrer a uma vaga em uma Universidade como as pessoas que estudavam em escola particular, além do que os trabalhos manuais eram considerados impróprios para as camadas mais favorecidas. Um verdadeiro apartheid, segundo MARIA ISABEL, (...) o ensino vocacional e profissional, destinado às classes menos favorecidas foi considerado na Constituição Federal de 1934 (Art. 129), o primeiro dever do Estado e era assim previsto principalmente porque, a partir de 1930, a Industria nacional começava a se formar e a expandir... Dessa forma atrasou expressivamente o ensino educacional para as classes menos favorecidas. Após a segunda Guerra Mundial as exigências por parte dos trabalhadores fizeram pressões no sistema, no entanto, a “resposta não foi nada satisfatória”; uma critica a esse sistema educacional foi que nos países industrializados da Europa, não se faziam somente necessário os conhecimentos técnicos e sim um conhecimento de todas as ciências necessárias para o entendimento da leitura, matemática etc. MARIA ISABEL apud GERMANO (1993, p. 185):
afirma  enfaticamente que a Lei nº 5.692 representou “uma opção caduca na medida em que tomou uma direção contraria as tendências que ocorriam [...] nos países de economia capitalista, com relação a qualificação da força de trabalho”, uma vez que o setor produtivo daqueles países já estava a exigir, “cada vez mais, trabalhadores com solida – mesmo que básica – formação em matemática língua e ciência”.

Com um custo de 60% mais caro se comparado ao ensino propedêutico, que já era carente, tornou-se inviável o ensino técnico nas escolas publicas, favorecendo a escolas particulares, que introduziram nos currículos as “habilidades básicas”, que se voltava para a formação de grupos operacionais e não para técnico especificamente. De certa forma, a lei nº 5.692/71 fomentou exatamente o contrario do que supostamente pretendia (a interação entre o ensino profissional e a formação geral ou o fim do apartheid das escolas para ricos e pobres). É muito claro o mascaramento dos governos em oferecer cursos técnicos profissionalizantes sem qualidade, Escolas técnicas que não tem laboratório ou bibliotecas. Só para favorecer as campanhas políticas, servindo de indicadores educacionais em seus governos. Em quanto que as escolas particulares dispõem de todos os recursos necessários ao aprendizado, quando deveria ser o contrario.
  

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Entende-se que é de fundamental importância o alinhamento da educação com a inclusão social no mundo do trabalho. Permitir direitos iguais de concorrência às oportunidades é um fator diferencial para o desenvolvimento do Brasil. A LDB acaba legitimando o Apartheid social através da educação, permitindo um ensino desigual. Esquecem das necessidades aos conhecimentos científicos e sociais, fazendo com que se torne uma coisa naturalmente irreversível. Se faz necessário uma implementação nas políticas publicas para atender a real necessidade do sistema educacional do Brasil.
Paulo Freyre (1996) é uma referencia em educação inclusiva e participativa. Ele fala em vários dos seus livros sobre a pedagogia da autonomia, da inclusão e respeito pelas pessoas. Quero deixar uma de suas declarações, que acredito ser bastante significativa para o contexto:  “a educação não é um fator determinado, sim, depende de condicionamento”.

[...] não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados, mas não determinados. Reconhecer que a Historia é tempo de possibilidades e não de determinismos, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável.

Podemos fingir que essas diferenças não existem e, continuar sem lutar pelos direitos educacionais. Mantendo certo conformismo diante da situação ou cobrar do Governo melhores condições de ensino e incentivo a educação e a cultura no País. 


REFERÊNCIAS:


FREYRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessarios à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL. 34ª. Rio de Janeiro: Petropolis, 2009.

sábado, 23 de março de 2013

ONDE ESTÁ A ARCA PERDIDA, CONTINUAÇÃO.



Bem, continuarei falando sobre a Arca da aliança ou como alguns a chamam, Arca do concerto; por que esse nome? É bem claro, ela seria um concerto entre o Deus Hebreu e seu povo, concerto este firmado enquanto eles obedecessem a seus estatutos e normas, seria um sinal da presença dele no meio de seu povo.
JÉOVA, manda faze La como um sinal de aliança entre seu povo, duradouro enquanto existisse obediência as suas leis, é bem claro observar que nessa época o Deus Hebreu tinha um caráter de justiceiro contra todos aqueles que infligissem as suas leis e normas, mas meu objetivo é mostrar como um símbolo TAMANHO importante para os HEBREUS  é também importante para as outras duas religiões mencionadas, elas estão ligadas a esse símbolo TAMANHO precioso para todas elas .
Quem já não assistiu ao filme de Idiana Jones,  aquele filme intitulado em busca da Arca Perdida, em seus primeiros capítulos é impressionante o desejo de todos encontra La, há um mito arqueológico que defende que Adolf HITLER, TINHA UM DESEJO ABSURDO DE TER ESSA ARCA, pois acreditava que o exercito que a possuísse seria o mais poderoso do mundo; o mito da arca perdida é muito antigo, segundo a Bíblia, dela sai poderes sobre naturais, só os sacerdotes a podia transportar e certa vez ela foi lavada pelos filisteus e O Deus Hebreu castigou com tumores os filisteus por terem roubado-a.
Mas o que quero enfatizar é o seguinte, se arca existiu ou não ela é importante para se entender a historia dessas três religiões, mas se ela existisse hoje entre as pessoas  o que  aconteceria com essas três religiões? Aconteceriam duas coisas; ou as pessoas iriam se torna descrentes do DEUS Monoteísta OU mais crentes DELE. Muito iriam ver que realmente ela possuía poderes sobrenaturais, ao tocar La, ou não, e ai cadê a arca, o que aconteceu com ela? Para muitos ela foi roubada pelos romanos durante a invasão do império Romano, ou para alguns APÓS A INVASÃO DOS babilônios, mas segundo alguns religiosos ela foi vista por JOÃO NO TERCEIRO CÉU; para muitos, deus a escondeu lá para  que o Diabo não a usasse em seu pro, ou fizesse uma idolatria com ela.
 Caros, religião é uma coisa muito complexa de se entender, há varias religiões e cada uma defende uma divindade, acreditar em uma religião é uma forma de consolo para as massas, crê que após a morte irei para um lugar bom e os maus serão punidos. É como uma forma de se vingar por todo o sofrimento sofrido aqui na terra, a religião é um aparelho ideológico muito forte, ela põem medos para que seus servos a viva  de acordo com suas normas, para não serem punidos.

Aldair de Paula

sexta-feira, 22 de março de 2013

Dom Quixote

Engenheiros do Hawai


O acaso



O acaso nos surpreende
Espreita-nos invisivelmente
Nas entrelinhas da vida
Tempo é o que menos se tem
Se a vida é tão corrida
Quando se vê
O tempo já passou
E não fizemos nada
Alem de esperar o fado
Costumo acreditar nas coisas
Com certo teor maniqueísta
Na dicotomia entre bem e mal
No que o acaso pode me trazer
Bem ou mal
Esqueço de lutar
Duvidar do destino

Não acredito em determinismo
E sim no condicionamento
Se bem que a minha vida 
parece estar determinada ao acaso

Por outro lado
Seria um descaso
Duvidar da minha capacidade

Se por acaso você duvidar
Duvide da sua duvida
Certas ocasiões
Vão exigir isso de mim e de você
E o acaso vai deixar de mentir
Quando você olhar em seus olhos
E mostrar a sua força

Alex Alves

quinta-feira, 21 de março de 2013

O perigo do Fundamentalismo Religioso

Precisamos de um estado laico já

Homens que se intitulam: cristãos, varões valorosos, a menina dos olhos de Deus entre outras afirmações, tomaram uma posição perigosa diante de fatos acontecidos recentemente contra Homossexuais. Duramente inflexíveis sob os seus pontos de vistas, afirmam que o homossexualismo é uma doença, que são aberrações e que devem e podem ser curados. A estratificação causada pelas diferenças de “raça”, cor, classe social, etc. continuam agredindo simbolicamente as minorias; a religião já cometeu muitos crimes no passado e corre-se o risco de voltarmos à idade media e cometermos os mesmos erros. Isso fere a constituição brasileira, e o principio da religião (o amor ao próximo). Se eles querem ser tão eficientes porque não se propõem a orar por esses males? Se bem que oração não ajuda se não tiverem ação... Entende-se que tais fatos possam colocar em risco a integridade física dos homossexuais, alem da segregação cultural causada pelo machismo. O pior nessa historia toda é que algumas pessoas tomam partido sem antes averiguar se as informações procedem, isso causa um clima eufórico e, se não dizer extasiante, entre os evangélicos e os homossexuais. São duas classes que sofrem com preconceitos sociais enormes. É bom observar que, não há FONTES nessas "notícias" que estão circulando sobre o deputado Jean, o que pode nos dar a entender que não são verdadeiras ou confiáveis.

Acredito que o mais razoável é pesquisar o assunto e saber o que pode ser VERDADE ou  MENTIRA. E isso vale para tudo que é postado nas redes sociais. Antes que se poste algo que possa aumentar ainda mais o mal entendido, porque o fundamentalismo religioso pode torna pessoas em ZUMBIS em busca de cérebros. E pessoas que não investigam não tem opinião própria, são facilmente manipuláveis e geralmente defendem uma causa e desconhecem o seu sentido.



Alex Alves

quarta-feira, 20 de março de 2013

Deus não precisa provar que existe


A ciência não é inimiga da fé como se pensava, pelo contrario, explica a complexidade das coisas e através dela nós podemos ver que existe uma determinação lógica dos eventos; através do indutivismo ingênuo podemos prever certos episódios. Uma boa hipótese generalizada é aquela que permite ser refutada, pois só assim, poderá se aproximar da realidade, acertando e errando, mas sempre levando a refletir.  É lúcido acreditar na evolução das espécies, existem evidencias, no entanto, leva em sentido contrário a fé cristã. Em relação a isto, acredito que há muito tempo, pessoas se aproveitaram politicamente da fé que os indivíduos têm em Deus, para dominá-los e distorceram a teoria divina, a ciência também é viva. Pode se pensar que religião é filosofia, de certa forma acredito que sim,  funciona como um freio moral para a sociedade, uma ideologia de como o homem tem que ser para melhor conviver, no entanto, tentar entender como Deus quer que sejam as coisas é absurdo. Nietzsche disse que o homem criou Deus a sua imagem e semelhança, Xenófanes disse que se um cavalo pudesse pintar como seria a forma do seu Deus, com certeza ele pintaria em forma de cavalo. O homem em geral, não tem como imaginar como ou qual seria a vontade de Deus, se não, segundo o que ele entende por verdade, pela sua cultura, pela sua política e as suas crenças. Deuses foram criados para explicar fenômenos naturais e coisas que o homem não conseguia explicar. No Egito existiam deuses antropozoomorficos, metade animal, metade humana, e a cada um era determinado certo poder, por exemplo: Rá era o deus sol, a estrela da manhã que trazia calor e mantinha a vida no planeta. Já o antropomorfismo dos gregos que nós adotamos, os deuses teriam semelhança com a imagem humana, e seriam sujeitos aos mesmos desejos e paixões. De uma forma ou de outra, acredito na fé e acredito que existe um Deus criador, quiçá como a bíblia fala, mesmo acreditando que a própria tenha sido distorcida varias vezes em beneficio cômodo das crenças. O Deus que eu acredito é aquele que todo ser humano sente e desconhece, naquele que chamamos de Força, Essência da vida ou como queiram chamar. Tenho pena de quem não questiona, pois, o Deus que eu acredito é o Deus do saber e, como se chegará ao Conhecimento sem questionar? Como poderemos nos encontrar com a Sabedoria sem procurá-la?



Alex Alves

terça-feira, 19 de março de 2013

Perolas do ENEM

É incrível o critério de avaliação das provas do ENEM, um candidato às bolsas oferecidas pelo PROUNI, tirou nota “A”, colocando no meio da redação uma receita de macarrão instantâneo.


Redação do Enem em que um candidato ensina como preparar miojo Foto: Reprodução

MEC diz que aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação por não ter ferido os direitos humanos e não ter usado palavras ofensivas. Pasmem com com essa... srsr

LAURO NETO (FACEBOOK · TWITTER)
LEONARDO VIEIRA (FACEBOOK · TWITTER)
Publicado: 19/03/13 - 6h00 
Atualizado: 19/03/13 - 8h38

segunda-feira, 18 de março de 2013

O saber é sempre limitado




Questionar nossas limitações é o que derruba as muralhas da vida - nos negócios, nos relacionamentos, entre países. Creio que todo o progresso humano é precedido por novas perguntas. Anthony Robbins

Duvidas sobre a onisciência


A ideia de onisciência, é atribuída ao total conhecimento das coisas.
Onisciência ou omnisciência é a capacidade de saber tudo infinitamente, incluindo pensamentos, sentimentos, vida, passado, presente, futuro, e todo universo, etc.
A onisciência é um conceito vastamente aplicado nas artes, como na literatura e em produções cinematográficas.
Na maioria das religiões monoteístas esta habilidade extraordinária é tipicamente atribuída a um único Deus supremo, onde o conceito da onisciência se mantêm tradicionalmente como uma verdade absoluta (i.e no cristianismo e no islamismo). 

Onisciência é igual a você assistir um filme varias vezes e saber que o final nunca vai mudar. Você não consegue interagir com os personagens pois, são só reproduções, e você já sabe onde todos irão ser virtuosos ou não. O fato de uma pessoa resistir ao "pecado", já seria previsto na teoria da onisciência; para alguém que sabe todas as coisas, essa falha já seria prevista por exemplo! Um Deus que sabe todas as coisas saberia que eu estou de joelhos implorando o seu perdão e, quando sair de sua presença irei cometer os mesmos erros... Pensando como homem e não como Deus, teria graça um tipo de relacionamento que você não se pode dar ao luxo do acaso, uma variedade entre as possibilidades de escolha, ou do esforço humano por exemplo, para manter um relacionamento? por exemplo, eu posso me esforçar para não cair em tentação, chegar aos meus limites humanos, mas, se eu cair já era sabido antecipadamente... eu deveria ser punido? O principio da onisciência é conhecer o inicio e o fim de todas as coisas. Pensando assim Deus já saberia o meu fim: céu ou inferno! Lembra a vigilância e punição, ou seja, a ideia que as nossas mentes estarão sempre sendo vigiadas a não cometer transgressões, de certa forma isto deve ser para moldar os nosso atos.

O questionamento deve fazer parte da vida de todos os seres humanos, quem não questiona merece a vida que tem.

Alex Alves

sábado, 16 de março de 2013

Homem x Mulher: as diferenças persistem.


É interessante como a maioria das mulheres conseguem dar conta de várias coisas ao mesmo tempo. Nesse contexto quero expor o meu ponto de vista, como homem e, de natureza limitada: nós homens não conseguimos assistir TV, ler um livro e conversar ao mesmo tempo, enquanto que a nossa companheira prepara o almoço, fala ao telefone e ainda consegue pensar na festinha de aniversario das crianças. Nós precisamos de total atenção naquilo que estamos fazendo. Se for dirigindo, não prestamos atenção em todos os pontos do caminho, ou seja, não temos tempo de ficar olhando as paisagens, ao contrario de quando estamos no banco do carona; no entanto, Somos cobrados por falta de atenção na maioria das vezes.
As maiorias das mulheres dizem que só uma mulher entende a outra, nesse ponto de vista imagino a sua insatisfação em não poder conversar abertamente com o seu parceiro, que talvez só entenda determinado assunto de uma forma parcial. São universos totalmente diferentes, experiências e convívio distintos, que não podem ser comparados.     Quando vários homens estão juntos, seja lá para o que for, não tem nenhum tipo de sentimentalismo, cuidados com aparentes agressões  verbais ou falar “palavrões”, por exemplo e, talvez por conta disso cometemos deslizes em não tratá-las do mesmo jeito que são tratadas por outras mulheres, apesar do esforço, tentar entende-las, é como entrar num labirinto. E ainda existe a confusão do sim e não; no mundo lógico ou real, o não quer dizer não mesmo, o sim, quer dizer sim e assim por diante. Tentar entender isso é dar um nó em nossas cabeças, como eu vou entender um: " a tah, pode ir", como uma forma negativa? Fazer com que mudemos totalmente o que aprendemos durante a nossa infância e, quando as nossas mães diziam “não” e obedecíamos, e quando diziam sim também.
É imprescindível a atenção dobrada e paciência de nossas cúmplices quando estão a conversar conosco, pois o que elas fazem muito bem, nós, pobres seres limitados e incapazes, só imaginamos como cena de um filme de ficção científica.
                                                                                       
      Alex Alves 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Foucalt por - Viviane Mosé

Foucault e a vigilância como forma de dominação



        Com Vigiar e punir, Foucault constrói um cenário em que todos são moldados aos novos parâmetros de comportamento social, conforme o contexto em que se encontrem. Evidencia as armas utilizadas pelo grande controlador (o Estado), e como elas são efetivadas no dia-a-dia das sociedades. Melhor assistir o vídeo em tela cheia.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mentiras e Metáforas



Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará
Libertará dos seus demônios
Que te castraram o direito à verdade
Você cresceu...
Mas ainda acredita que existem monstros
Amigos verdadeiros... amor eterno
Que os amigos verdadeiros são enternos
Que todos são iguais perante a justiça
Que a religião é o caminho mais certo
  
A mentira e a verdade precisam uma da outra
A mentira é como tempestade em mar aberto
Verdade um dia ensolarado
A verdade às vezes dói
A mentira às vezes traz esperança
O que você prefere?
Mentira ou verdade? 
Minta para mim, me livre do caos
Ou fale a verdade, e se afaste
Mas não me faça favores
Que eu não possa retribuir

Tudo o que me ensinaram
Foi para que algo maior funcione perfeitamente
Roubaram os meus sonhos
Criaram leis que não me protegem
Dão-me direitos jurídicos
Mas me tiram os sociais
Mintam para mim
Digam que estou errado
Ou simplesmente se afastem

Quero viver acreditando no que me contaram
Porque a mentira contada varias vezes
Tornou-se a minha verdade
E a verdade contida não tem autoridade
Qual será a verdade que liberta?
Saber que tudo é uma piada...

Alex Alves