Bill é um cético. Com bastante humor e irreverência ele apresenta questões relevantes para se pensar, nas quais, uma delas discute sobre a religião como sendo uma coisa prejudicial ao progresso da humanidade. Percebe-se que ele não tem a intenção de refutar as crenças, no entanto, como cético, busca provas que possam sustentar a fé e a crença das pessoas nas religiões e não suposições.
Maher começa seu documentário
mostrando sua visão particular e, apesar de usar de opinião pessoal sobre o que
acha das religiões, busca respostas eloqüentes, baseadas em provas tangíveis,
algo irrefutável. Seu “produto”, como ele mesmo chama, é a dúvida, e as
principais delas transcorrem a respeito da fé, riqueza, homossexualidade,
milagres, holocausto, monoteísmo, evolucionismo, dentre outras.
Através de dados históricos e
científicos ele não ver uma sustentação lógica e firme nos argumentos
levantados pelos religiosos durante as antevistas; e acha difícil que uma cobra
tenha falado com Eva e consequentemente ela e Adão tenham sido expulsos do
paraíso, ou qualquer idéia de criacionismo etc. Bill não entende como pessoas
tão inteligentes possam acreditar em historias que ele considera absurdas, as
quais ele compara aos contos infantis.
Para ele não ter fé é uma questão de
“luxo”, pois a partir do momento que um individuo esteja satisfeito com a sua
vida, esse individuo não precisara da fé. Também há uma incompatibilidade entre
o que está na bíblia e que é visto nos templos e seus lideres a respeito das
riquezas, assim como o monoteísmo se
contradiz a quantidade de mini deuses levantados pela igreja. O que os fiéis
chamam de milagres, para Bill não passam de meras coincidências. Os dez mandamentos não parecem ser
inteligentes o bastante para serem considerados tão importantes até os dias de
hoje, pelo contrário, ele os considera repetitivos, incompletos e egoístas.
Pala ele, o cristianismo não passa de um plagio de outras religiões antigas,
nas quais uma criança nasce de uma virgem, faz milagres, morre e ao terceiro
dia ressuscita.
Bill entende que varias pessoas
acreditam no Armagedom, e que será num local especifico, e consequentemente
Deus destruirá o mundo, no entanto, quando essa passagem foi escrita o homem
não dispunha de tanta tecnologia, com poder de destruição em massa como tem
hoje. E que a humanidade já está destruindo o mundo usando de forma inconsciente
os recursos naturais, ou seja, não se precisa mais ser Deus para destruir o
mundo.
Com todos estes argumentos não são
encontrados dados científicos que contestem a veracidade das crenças nas
religiões, e que as mesmas não passam de um ato compreensível do medo e
insegurança em relação à morte e ao desconhecido.
Alex Araujo
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