
Com
a posse do Presidente Bolsonaro, voltamos
a sentir
ares
de
como
se ainda estivéssemos no período da guerra fria, a guera ideológica
entre a direita e a esquerda. Jã nas campanhas políticas se
mostravam sinais de extremismo político
e ideológico por parte do atual Presidente que se intensificou com a
sua posse e as ideologias pessoais
de
alguns dos seus ministros.
Atualmente
se torna necessário romper com a ideologia política e parar de nos
limitarmos entre o pensamento dual de direita e esquerda, pois se
sabe que a melhor forma de controlar os indivíduos é dividindo as
pessoas colocando umas contra as outras. Essa polarização não
favorece ao Brasil nem ao brasileiro. Quem sabe não está se
pintando uma perspectiva diferente, pessoal, politica, religiosa,
cultural, econômica etc. do mesmo “objeto”, sendo assim, estamos
nos tornando arrogantes e inflexíveis com a perspectiva do outro.
(Já houve um tempo em que se podia falar sobre politica e depois
mudar de assunto, falar sobre outras coisas sem que não fossemos
julgados e condenados pelo outro; esquerdopata ou bolsominion)
A
universidade pública, os Institutos Federais, os professores, a
educação em si estão sendo demonizados pela extrema direita. Esses
espaços públicos e pessoas promovem o desenvolvimento da ciência,
da educação, da tecnologia do trabalho e do pensamento crítico e
estão ameaçados a reduzir a sua atuação em favor da sociedade por
causa dos cortes previstos pelo governo por alguns anti-intelectuais.
(é fácil de entender ver a
maioria que não estuda ser contra a educação,
mas quem precisa e é contra e educação pública fica
difícil).
A
educação e o trabalho são os meios mais prováveis de um indivíduo
ascender socialmente e se mobilizar de uma posição a outra, entre
os estratos socioeconômicos. A hegemonia cultural é uma coerção
ideológica, sem o uso da força, que introduz um conceito de estado
ampliado (pobre defendendo os direitos dos ricos acima dos seus
direitos; nesse caso: algumas pessoas concordam que a
educação só pertence a uma elite intelectual, perpetuado
ideologicamente o status quo na sociedade onde cada um tem que ocupar
o seu luga. Uma espécie de despotismo ou “determinismo social”).
Estão diminuindo os nossos direitos à educação com os cortes nas
verbas direcionadas as universidades, e diminuindo a nossa
possibilidade de mobilidade social através da educação. Para o
governo só se faz necessário que tenhamos uma consciência prática:
um conjunto de saberes necessários para desempenhar uma função
qualquer, sem considerar importante que tenhamos que ter uma
consciência discursiva, que seja capaz de refletir sobre o porquê
fazemos determinadas coisas e para quê a fazemos.
O
“meteoro Bolsonaro colidiu com a terra” e trouxe consigo
uma espécie de “vírus”, que não é mortal, entretanto, que
bestializa as pessoas. Esse “vírus” trouxe a raiva, fez aumentar
a intolerância, a violência, a homofobia, a estupidez, dividiu
famílias e amigos e o mais perigoso está acontecendo agora, que é
o descaso com a educação o que pode comprometer com futuro do país.
Na verdade me pergunto se o Bolsonaro não é simplesmente como um
espelho que reflete a nossa própria imagem, o nosso inconsciente:
preconceituoso, invejoso, arrogante, perverso, enganador. Nessa
brincadeira de passar o enel ainda faltam mais de três anos para o
nosso o nosso “Gollum brasileiro” passar o anel, até lá não
se sabe o que ainda pode ser piorado.
Fonte da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=9tJ-g9IGwy0
Alex Alves
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