
A realidade contemporânea da mulher
trabalhadora e mãe, exige uma ruptura, de certa forma, com o que ela foi
subordina por muito tempo: a família, ao poder masculino e as relações pessoais
tradicionais. No Brasil existe uma grande parte de mulheres que trabalham em
vários setores, contudo, existe diferença de salários para homens e para
mulheres que ocupam a mesma função dentro das empresas e instituições privadas.
Se faz necessário que haja igualdade no direito ao trabalho, ao salário, as
remunerações às oportunidades e que o trabalho não seja uma coisa sexista. A
mulher, embora tenha a oportunidade de trabalhar, ainda tem que enfrentar uma
dupla jornada de trabalho, pois, se for casada e tiver filhos, não pode deixar
de cumprir, com o que seria a sua obrigação, que é cuidar da casa e dos filhos, até mesmo quando o homem que não
trabalha a maioria das atividades domesticas são destinadas a mulher. Isso é
uma coisa que é inculcada de tal forma, que algumas mulheres acreditam ser
justa essa questão. Esse tipo de
constrangimento se dá de forma sútil, e muitas vezes exige que a mulher adote
uma postura masculinizada para exercer determinadas funções de liderança para
não demonstrar fraqueza ou qualquer tipo de sentimento, que é considerada uma
característica feminina.
De certa forma,
pode-se utilizar Weber para explicar a existência da desigualdade social
brasileira relacionada ao gênero pois existe determinada diferença em algumas
ocasiões, que permitem uma diferença nas oportunidades e nas posições ocupadas
por homens e mulheres, a qual poderia dizer que existe também certo poder
simbólico relacionado ao gênero, que traz consigo certo status, força, poder, seja
nas instituições públicas ou privadas. O foco de Weber é no mercado como fonte
de desigualdades de oportunidades de vida.
3. BIBLIOGRAFIA
BREEN, R.
(216). Fundamentos de uma análise de classe neoweberiana. (Texto
utilizado em sala)
LEBRUN, G. (2009). O que é poder. São Paulo: Editora brasiliense.
PETER L. BERGER, T. L. (2014). A Construção Social da Realidade.
Rio de Janeiro: VOZES.
SETTON, M. d. (11 de Dezembro de 2017). Uma introdução a Pierre Bourdieu.
Acesso em 11 de Dezembro de 2017, https://revistacult.uol.com.br/home/uma-introducao-a-pierre-bourdieu/.
WEININGER, E,
B, R. (216). Fundamentos de uma análise de classe de Pierre Bourdieu.
(Texto utilizado em sala)
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