quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Tristeza e esperança do nordestino


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Quando o sorriso aflora no rosto triste
A dor vai embora, o tempo muda
São lágrimas e pranto pedindo ajuda
Pelo sonho que não desiste
A dor que é aguda, mantém a angústia
Da dor no peito que que ainda existe

O frio da timidez na face
A responsabilidade do pão
De porta em porta a pedir uma profissão
Traz até um saudosismo, faz partir o coração
No tempo que tinha amigos, tinha fartura e tinha vivido
No seu sitio o seu quinhão

A individualidade predomina
Perturba as lagrimas de quem chora
Quem sente fome quer agora
O capitalismo é quem domina
Para um trabalhador jogado fora
Uma ocupação é o que anima

Não ser letrado é um castigo
Não nasci rico meu patrão
A humildade carrego comigo
Mas tenho fé que um dia fico
Com a fé de nosso senhor jesus cristo
Que trago no coração

Nascer pobre foi minha sina
O estudo o trabalho me roubou
Mas eu juro que um dia vou
Como toda panela tem sua tampa
Um passarinho que ainda canta
Ver um filho meu ser doutor

Alex Araújo

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