sábado, 31 de agosto de 2013

O que está acontecendo na Síria?


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Como é que tudo começou?


O problema começou em 2011 na cidade síria de Daraa. Os moradores saíram às ruas para protestar, pois 15 alunos haviam sido presos - e torturados - por escrever pichações anti-governo em uma parede. Os protestos foram pacíficos, para começar, pedindo a libertação das crianças, a democracia e uma maior liberdade para as pessoas do país. O governo respondeu com raiva, e em 18 de março, o exército abriu fogo contra os manifestantes, matando quatro pessoas. No dia seguinte, eles atiraram nos funerais das vítimas, matando outra pessoa. As pessoas estavam chocadas e revoltadas com o que tinha acontecido e logo a agitação se espalhou para outras partes do país.

O que os manifestantes querem?


A princípio, os manifestantes só queria democracia e mais liberdade. Mas uma vez que as forças de segurança abriram fogo contra manifestações pacíficas, as pessoas exigiram que o Presidente, Bashar al-Assad, renuncie. O Presidente Assad se recusou a renunciar, a medida que a violência se agravou ele se ofereceu para mudar algumas coisas sobre a forma como o país é governado, mas os manifestantes não acreditaram nele. Assad também tem um monte de pessoas na Síria que ainda apoiam ele e seu governo. A suspeita de uso de armas químicas tem vindo a aumentar a pressão sobre a comunidade internacional a agir depois de alegações de que houve uso de arma químicas ​​na guerra. Agora, os países estão debatendo a melhor forma de reagir ao aprofundamento da crise. O governo da Síria negou categoricamente o uso de armas químicas, dizendo: "não há nenhum país no mundo que usa uma arma de destruição definitiva contra seu próprio povo." 

Existe alguma ajuda de outros países?

Para que isso aconteça, todos os países membros da ONU têm de concordar -, mas Rússia e China até agora têm bloqueado qualquer movimento para fazer isso. Rússia, em particular, tem fortes laços com o governo do presidente sírio Assad e tê-los ajudado, fornecendo armas. Grã-Bretanha e a França têm empurrado para a capacidade de enviar armas para os rebeldes, dizendo que iria encorajar o governo sírio para chegar a uma solução para o conflito. Mas há um grande debate sobre se o envio de armas é o caminho certo para acabar com a guerra. Não há nenhuma maneira de dizer que poderia se apossar das armas.

A crise de refugiados

Muitas pessoas, sírios comuns, foram apanhadas na violência da guerra e foram obrigados a deixar suas casas para fugir para outros países. Cada fluxo de refugiados dia para além das fronteiras da Síria para os países vizinhos da Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque. Milhões de pessoas foram deslocadas dentro da Síria e estão precisando desesperadamente de ajuda. Mas agências de ajuda humanitária dizem que a obtenção de ajuda para as pessoas dentro da Síria é muito difícil e perigoso.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

VIGIAR E PUNIR


HISTORIA DA VIOLÊNCIA NAS PRISÕES

Esta obra é um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e respectivos métodos coercitivos e punitivos adotados pelo poder público na repressão da delinquência. Os métodos vão da violência física até instituições correcionais.

FOUCAULT, MICHEL
Michel Foucault (França, 1926-1984) estudou Filosofia e Psicologia na École Supérieure, em Paris. Lecionou no Collège de France, sobre a História dos Sistemas de Pensamento, e foi diretor do Instituto Francês em Hamburgo e do Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Clermont-Ferrand.

Formato: Livro
Autor: FOUCAULT, MICHEL
Idioma: PORTUGUÊS
Editora: VOZES
Assunto: FILOSOFIA
Livraria Cultura

Resumo:






Vigiar e punir é um livro do filósofo francês Michel Foucault, publicado originalmente em 1975 e tida como uma obra que alterou o modo de pensar e fazer política social no mundo ocidental. É um exame dos mecanismos sociais e teóricos que motivaram das grandes mudanças que se produziram nos sistemas penais ocidentais durante a era moderna. É dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontram em várias entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Foca documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se debruça são relevantes para as sociedades contemporâneas. É uma obra seminal que teve grande influência em intelectuais, políticos, ativistas sociais e artistas.
Foucault muda a ideia habitualmente aceita de que a prisão é uma forma humanista de cumprir pena, assinalando seis princípios sobre os quais assenta o novo poder de castigar:






terça-feira, 13 de agosto de 2013

Fatores atuantes na evolução do sistema educacional brasileiro



A educação no Brasil, não caminha lado a lado com o seu desenvolvimento. Ela sempre foi símbolo excludente do: “Apartheid Escolar”. A teoria do conflito de Marx reflete muito bem as dificuldades ainda existentes, em se tratando da educação brasileira, onde existem duas classes sociais lutando entre si pela ascensão ou permanência no poder (status social). A educação seria o meio por onde as pessoas que não tinham terras ou títulos de nobreza poderiam ascender socialmente e se igualar as outras. Esse é um fator chave que permite a aceitação das diferenças, pois, se sabe que qualquer um conseguiria mudar o seu estado social pelos estudos. Cada um vai cuidar de se esforçar para estudar e alcançar os seus objetivos, no entanto, na pratica não é bem assim. O ensino no Brasil sempre foi diferenciado. Enquanto que as pessoas que tinham mais condições financeiras estudavam as ciências naturais e sociais as pessoas consideradas pobres  aprendiam para desenvolver um trabalho braçal. As Leis de Diretrizes e Base (LDB), de certa forma legitima essa condição. Por causa da industrialização se fez necessário que se dispusesse rapidamente de uma mão de obra eficaz que pudesse atender as demandas geradas pelo Capitalismo, assim acaba quase que naturalmente se dividindo as tarefas (os pobres com trabalhos braçais e os ricos com trabalhos intelectuais)..
  A educação no Brasil no período da era Vargas, enfrentou muitos problemas, pois, o poder era centralizado. [...] A vitoria dos princípios federalistas que consagrou  a autonomia dos poderes estaduais, fez com que o Governo Federal, reserva-se uma parte da tarefa de proporcionar educação à nação, e não interferisse de modo algum nos direitos de autonomia reservados aos Estados. Não existia um padrão de ensino na época, isso fez com que fosse gerada uma desorganização na construção do sistema de educação.
A primeira republica tentou varias vezes resolver os problemas iniciais mais graves, mas não obteve êxito.  Imaginou-se que seria uma boa idéia substituir o currículo acadêmico por um enciclopédico, com inclusão de disciplinas cientificas; inaugurou o ensino seriado, melhorou a organização do sistema educacional, alcançado as escolas primarias e secundarias (através da reforma do Distrito Federal), também o ensino em todo o País (Superior Artístico e Técnico).
Depois da vitoria do federalismo, as confederações ganharam independência, no entanto, houve uma grande disparidade no ensino, por causa das diferenças econômicas dos Estados. Entendamos: se um Estado participa diretamente do comando político e econômico, vai gozar de privilégios  e recursos, pois poderão se equipar com melhores recursos de educação, enquanto que os mais pobres não vão ficar em pé de igualdade com eles, e ficam a favor da própria sorte. Sendo assim a educação ganha força no sul e sudeste, por causa da participação política e econômica.
O liberalismo político  e econômico se transforma em liberalismo educacional, e contribui bastante para e diminuição das diferenças socioeconômicas e culturais nos Estados brasileiros do sul, em seguidas os outros Estados.
A educação era vista como um instrumento de ascensão social. A constituição da republica em 1891, descentralizou o ensino e deu direito de criar instituições de ensino superior e secundário nos Estados, no entanto, cabia a nação criar e controlar os cursos de nível secundário acadêmico; e aos Estados, dava-lhes liberdade para eles atuarem sobre a educação primaria e profissional, que na época, as moças estudavam no ensino médio normal e os rapazes em cursos técnicos profissionalizantes.
            Partia dai as disputas sociais, através da educação, que por sua vez, segregava as pessoas colocando diferenças entre elas. A burguesia e classe média “freqüentavam o ensino acadêmico superior”, enquanto que aos pobres era reservada uma educação de ensino médio/ técnico profissionalizante, por causa da industrialização, São criadas as leis orgânicas de ensino: 6 decretos leis ( ensino primário, secundário, industrial, comercial, normal e agrícola); consistia a elite, classe media e classes populares na seqüência: 
·         Primário, Ginásio e Superior;
·         Primário, Normal e Superior (Filosofia);
·         Primário, profissionalizante e Superior (área técnica)
É encaminhada para o Congresso Nacional a lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBDEN), aprovada somente em 1948.
Uma grande dificuldade da escola pública na maioria das vezes é o absenteísmo de professores e o novo sistema de avaliação, onde não pode haver reprovação, e sim um índice de desenvolvimento, por causa dos incentivos externos.

Consideraçoes Finais

Entende-se que é de fundamental importância o alinhamento da educação com a inclusão social no mundo do trabalho. Permitir direitos iguais de concorrência às oportunidades é um fator diferencial para o desenvolvimento do Brasil. A LDB acaba legitimando o Apartheid educacional através da segregação, permitindo um ensino desigual. Esquecem das necessidades aos conhecimentos científicos e sociais, fazendo com que se torne uma coisa naturalmente irreversível. Se faz necessário uma implementação nas políticas publicas para atender a real necessidade do sistema educacional do Brasil.
Paulo Freyre (1996) é uma referencia em educação inclusiva e participativa. Ele fala em vários dos seus livros sobre a pedagogia da autonomia, da inclusão e respeito pelas pessoas. Quero deixar uma de suas declarações, que acredito ser bastante significativa para o contexto:  “a educação não é um fator determinado, sim, depende de condicionamento”.
[...] não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que somos seres condicionados, mas não determinados. Reconhecer que a Historia é tempo de possibilidades e não de determinismos, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável.
Podemos fingir que essas diferenças não existem e, continuar sem lutar pelos direitos educacionais. Mantendo certo conformismo diante da situação ou cobrar do Governo melhores condições de ensino e incentivo a educação e a cultura no País. 


Alex Alves


ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL (1930/1973). 34ª ed. Rio de janeiro: Petropolis, 2009. Cap.2 (Fatores atuantes na evolução do sistema educacional)
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xmhV7ihNCCA

domingo, 11 de agosto de 2013

Karl Marx e o Capitalismo

O Capitalismo e a alienação do trabalho
Para Marx, a história da sociedade civil é a historia da luta de classes. A teoria do conflito de Karl Marx fala sobre os conflitos que existiram entre as classes de senhores e servos, patrões e empregados, ricos e pobres desde a sociedade mais antiga ate à contemporânea. A alienação é um produto do capitalismo. A industrialização sufocou o pequeno artesão, pois, com a mudança nos meios de produção os produtos que eram feitos por métodos artesanais agora são feitos em longa escala, por maquinas, para atender a demanda emergente desse novo método de produção. Isto fez com que o pequeno produtor não tivesse condições de competir como artesão, e para sobreviver ele vende a sua força de trabalho como um produto para o empresário burguês. Karl Marx abordava sobre o antagonismo de classe decorrentes do capitalismo, que atenuava, no sentido de dependência um do outro, uma distancia enorme entre os burgueses e o proletariado. O trabalhador sofre uma alienação causada pelo estranhamento do seu trabalho. Ele não se reconhece mais no produto que ele fabrica, o produto passa a ser uma coisa estranha. Antes o trabalhador conhecia todo o processo de construção do seu produto, e colocava toda a sua capacidade intelectual de criação e força de produção, comprava a matéria prima, estocava e colocava o valor segundo o tempo de trabalho social necessário para a venda do produto. O mesmo se tornava uma coisa, se considerava uma extensão do trabalhador. Uma vez que o individuo passa a produzir segundo os métodos de produção industrial, ele não conhece o produto num todo, só parte dele, dessa forma ele também não se reconhece no produto, que passa a ser um produto alienado, estranho ao trabalhador. Isso torna o artesão num escravo voluntario do capitalismo por causa do medo da fome. Marx disse que se o proletariado se reconhecesse como classe oprimida, passaria de uma classe em sí para uma classe para si; quando toma consciência do que a distingue de outras classes, ou seja, quando adquire “consciência de classe”, dessa forma a sociedade se desenvolveria para um comunismo social e aconteceria o fim da historia. Marx não acredita que um milagre salve o proletariado, ou seja, não se trata de uma ideologia. O meio mais eficaz de lutar contra o estado burguês seria através da política, ele não acredita na ideologia de Saint-Simon, Hegel, Fourier, Owen e outros filósofos. Para ele, o ser humano é um agente ativo e transformador da historia e da sociedade, deve desprender-se do estado contemplativo das coisas e se tornar um ser ativo. Marx se dizia um materialista pratico do mesmo modo que se dizia comunista, ele se opõe ao contemplativo enquanto tem o propósito de revolucionar o mundo existente.

Mais - valia 

A visão de Marx em relação à alienação do trabalho era que o individuo não recebia um salário harmônico com o que produzia, a diferença da produção a qual não ia para o bolso do empregado chamava de mais-valia. Para Marx se somando o custo de toda matéria prima necessária para a fabricação do produto, o processo de fabricação e o tempo necessário para se produzir a “coisa industrializada” o produto custaria um valor “X” bruto, que seria multiplicado ao ser colocado à venda. Ao se colocar no mercado, o valor do produto teria seu preço elevado e, digamos a venda de uns três produtos fabricados serão mais ou menos equivalente ao salário mensal do trabalhador. Ao lucro restante referente à fabricação pelo resto do mês Marx chamou de mais-valia. 

A rejeição das disposições morais

Segundo ele, o ideal de liberdade do proletariado só seria alcançado quando o individuo for livre para produzir segundo a sua vontade, sem que sofra pressão externa a ela, não se dá pelo grau de consciência das leis, moralidade e regulação social se opondo a Kant e Hegel. 

De acordo com (Levine 1997): 

Para Marx, o que os filósofos morais descrevem como admiráveis faculdades ou idéias morais não passam de crenças tendenciosas a serviço da de uma luta de classes. Assim em, A ideologia Alemã, Marx e Engels zombaram da noção de Kant de boa vontade como uma expressão da “impotência, depressão e mesquinhez dos burgueses alemães (...) de quem ele era o coonestador porta-voz” (1965, 206 e seg). Mais tarde, Engels resumiu a posição de ambos ao dizer que, como todos os credos morais são o produto de condições socioeconômicas e uma vez que a sociedade foi historicamente organizada através de antagonismo de classes, “amoralidade foi sempre moralidade de classes; ou justificou a dominação e os interesses das classes governantes ou, toda vez que a classes oprimida ficou suficientemente poderosa, representou sua indignação contra a dominação e os futuros interesses dos oprimidos” (Trucker, 1978, 726). Uma vez que as noções morais servem apenas como veículos para os interesses da classe exploradora ou da insurgente, tão logo chegue à sociedade sem classes os seres humanos não precisarão de tais noções.

A moralidade serviu como instrumento para dominar as classes menos favorecidas. Para Marx e Engels o Estado favorecia a classe dominante não, serve aos interesses comuns. A sociedade civil então deve aproveitar a ilusão de interesse comum para lutar contras as diferenças de classe, “não é o Estado que cria a sociedade civil, conforme pretendia Hegel. Ao contrario, é a sociedade civil que cria o Estado”.

Alex Alves


LEVINE, Donald Nathan. Visões da tradição sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A fé não é algo para se entender

"A fé não é algo para se entender, é um estado para se transformar".
Mahatma Gandhi

O que leva cada um de nós a pensar na imortalidade da alma, por que alguns acreditam em Deus ou deuses? Algumas pessoas confundem Fé com desejo? Já dizia o apostolo: “E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”. 1 Coríntios 13; 2. 

O que é Fé? Segundo Friedrich Nietzsche: “A fé não move montanhas. Na verdade, coloca montanhas onde não há nenhuma”. "A fé é ignorar tudo aquilo que é verdade".
Para alguns, ter Fé é crer firmemente em algo, sem ter em mãos nenhuma evidência de que seja verdadeiro ou real o objeto da crença. “Este termo vem do grego pi.stis, traduzido por confiança, firme convencimento. Assim, a palavra fé pode ser entendida como acreditar, confiar. A fé não demanda provas materiais, pode surgir sem nenhum motivo aparente, estar ligada a razões ideológicas, emocionais, religiosas, ou a outra razão qualquer”. (http://www.infoescola.com/religiao/o-que-e-fe/).
A beleza da fé está em igualar todas as pessoas na face da terra. Todos independente de classe social, cor, sexo ou gênero. Todos temos Fé em alguma coisa às vezes; o homem do campo reza ao seu deus, o índio, o padre, o pastor, o homem rico e o pobre todos rezamos. Então porque classificar a Fé de acordo com a religião? Algumas pessoas acreditam ter mais fé que outra, e isto acaba acentuando as diferenças sociais entre os iguais. A fé no Candomblé é diferente do Catolicismo, cristianismo, hinduísmo, judaísmo etc? Se pensarmos como no versículo citado acima, o amor seria o mais importante em todas as religiões. Este documentário mostra um pouco da simplicidade e grandeza da Melhor assistir o vídeo em tela cheia.



Alex Alves


Gerações BB, X, Y e Z



Nas palavras de Bergamini: "As organizações brasileiras recrutam, por exemplo , engenheiros, advogados e outros profissionais sem a necessária formação para trabalhar em setores responsáveis por pessoas. É muito frequente, por exemplo, encontrar engenheiros trabalhando em áreas de recursos humanos". Nesse sentido, não imaginam que graves erros podem ser cometidos por esses profissionais ao longo de sua permanência nessas organizações.
Ainda pelo motivo de economizar, e não pagar um salario relativo a função exercida, se promove funcionários por tempo de serviço, ou por que talvez seja um ótimo vendedor, desse modo pode-se pagar menos mas, corre-se o risco de estar perdendo um bom vendedor e promovendo um péssimo gerente.
Ainda o choque entre as gerações BB, X, Y tem tem gerado algumas dificuldades de relacionamento dentro das empresas. 
Quando se mistura toda essa gente de gerações e culturas diferentes é quase inevitável que não aconteça tais problemas, principalmente por que alguns gestores ainda não estão preparados para lidar, ou resolver os conflitos. 







Alex Alves


Bergamini, C. W. (2011). Psicologia Aplicada à Administração de Empresas(4ª ed.). São Paulo: Atlas.
Vídeo Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=x1oIU6AGHo8
Acesso: 11/04/2012

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Provocações - Eu sou Mefistófeles





"Tudo é vaidade nesse mundo cão, tudo é tristeza, tudo é pó
Eu sou Mefistófeles"
Abujamra

"Vocês não sabem como é divertido o absoluto ceticismo. Pode-se brincar com a hipocrisia alheia como quem brinca com a roleta russa com a certeza de que a arma está descarregada".
Millôr  Fernandess

As religiões respeitam os direitos das mulheres?


Em nossa sociedade, a mulher há pouco tempo pôde manifestar a sua opinião, votar, trabalhar etc. A cada dia elas vão conquistando mais espaço na sociedade, mudando o quadro de uma sociedade baseada no patriarcalismo. Algumas ainda têm que enfrentar uma jornada dupla, pois, além do trabalho formal, de carteira assinada, ainda tem que trabalhar em casa cuidando dos filhos, do marido e dos afazeres domésticos.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): A proporção de famílias chefiadas por mulheres cresceu mais do que quatro vezes nos últimos dez anos. Em relação aos casais sem filhos, o índice de autoridade feminina passou de 4,5% para 18,3%; já entre os que possuem filhos, subiu de 3,4% para 18,4%. A mulher juridicamente ganhou direitos, mas socialmente ainda sofre discriminação.

Quero colocar uma passagem bíblica para reflexão:

E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. joão 8:5,6,7

Acho que já deu para perceber que não se trata de um adultério e sim de uma prostituta que foi encontrada com um homem casado (sarcasmo). Pergunto: quem foi pego em adultério? Onde está o homem nessa historia? O certo não seria: “pela lei de Moisés o casal que for encontrado em adultério deverá ser apedrejado”?

Não concordo com o apedrejamento, só quis ousar em corrigir essa passagem bíblica, a qual considero ter sido modifica pela igreja, por se tratar de uma organização criada e comandada por homens.

Alex Alves

Fonte dos dados IBGE: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/11/28/numero-de-mulheres-chefes-de-familia-cresce-mais-do-que-quatro-vezes-segundo-ibge.htm
Foto: http://ideiasembalsamadas.blogspot.com.br/2012/12/religiao-machismo-e-hipocrisia.html

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Camelôs fazem protesto em Prazeres, Jaboatão do Guararapes PE em 06/08/2013

Os ambulantes fizeram protesto contra a proibição das vendas de CDs e DVDs piratas. A venda de produtos piratas é uma contravenção penal, e dá cadeia. A Lei 10.695, de 1 de Julho de 2003, acrescentou ao artigo 184 do Código Penal, que constitui crime "Violar direitos de autor e os que lhe são conexos". Dia 06/08/2013 a empresa “Priples” também fez protesto contra a proibição do esquema de pirâmides. Se sentindo injustiçados os participantes da pirâmide foram para as ruas protestar contra a decisão do Supremo Tribunal. Pois é, outro meio ilegal de obter lucro. Quem fica por ultimo não recebe nenhum percentual referente ao investimento. De qual perspectiva podemos tentar observar a situação do Brasil nesse momento? Será que todos são vitimas da sociedade capitalista, que não dá oportunidades de trabalho? Será que o problema é cultural? Nesse compasso, será que logo não vai ter traficantes reclamando o direito de vender as suas drogas sem a interferência do governo? Eu sou a favor dos protestos, cujas causas são de interesse publico, comunitário... Ah Brasil de todos os santos, de todas as raças, todas as cores... Da liberdade de expressão, da reclamação, de protestos diligentes... Ah ordem e progresso, cadê você? Porque tudo desanda dessa forma? Acho que estou sendo egocêntrico demais, talvez haja algum sentido nisso tudo. Talvez eu não entenda porque tenho meu trabalho, minha vida sem precisar vender algo ilegal, ou enriquecer sem esforços. Tenho que ser sínico e fingir que não vejo. Será isso tudo um sistema de corrupção hereditária que herdamos dos nossos colonizadores? No país do “tudo pode”, “o meu pirão primeiro”! Triste...

Alex Alves








segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Administração na perspectiva humanista

A idéia de criar um trabalho chamado Administração na perspectiva humanista surgiu na faculdade, depois do primeiro contato com o tema. Antes se imaginava motivar pessoas através de incentivos secundários. Este trabalho de pesquisa teve por objetivo apresentar as mudanças na gestão de pessoas desde o período da industrialização, com a Administração Cientifica de Taylor, tomando como base aspectos ligados a motivação no trabalho, ocasião em que foi presenciada uma administração a qual não respeitava a essência humanística. Não se levava em consideração fatores psicológicos e sociais, vendo o homem como uma máquina, e motivado por necessidades secundárias (dinheiro), e não como parte integrante de uma engrenagem, o reconhecendo e o valorizado pelo seu trabalho, até a uma necessidade contemporânea de gestores eficazes com conhecimentos técnicos, participativos. A análise foi feita no âmbito de uma empresa de médio porte, onde são encontradas todas as dificuldades possíveis relativas a uma administração proativa, dedicada, com conhecimentos técnicos, mas também com a necessidade de analisar situações e avaliar as decisões a serem tomadas, levando em consideração o ser humano.

Palavras-chave: Mudanças, Gestão de Pessoas, Motivação.

Publicado

Alex Alves.

Metal contra as nuvens


Publicado em 26/05/2013
© EMI
Acústico MTV é um álbum ao vivo da banda brasileira de rock Legião Urbana, lançado em 1999. No Brasil foram vendidos mais de 1 milhão de cópias e sendo premiado com Disco de Diamante pela ABPD.
Foi o segundo programa da série Acústico MTV no Brasil.

Para curtir, melhor assistir o vídeo em tela cheia.



Tópicos sobre o surgimento da antropologia científica


Tópicos sobre o surgimento da antropologia cientifica

“Os antropólogos evolucionistas tratam de explicar os processos e mecanismos através dos quais se desenvolveram a espécie humana e a sua cultura”

Um dos mais importantes é Lamarck (1744-1829). Segundo ele, a evolução envolve um processo universal, o qual se dá de uma forma irregular, pois depende das circunstancias de diferentes formas. Todavia, na organização animal também ocorrem degradação e simplificação. Estas não agem diretamente sobre as organizações e sim sobre os hábitos que correspondem na forma de vida e adequação diante das necessidades à sobrevivência. Ou seja, as necessidades de adaptação fizeram com que alguns órgãos do corpo, se adaptassem a uma nova necessidade ou entrassem em desuso. O isolamento em determinadas regiões do planeta por milhões de anos fez com que houvesse mudanças nas características físicas da espécie humana; cor da pele, cabelos, lábios, olhos, nariz etc.

Lamarck cita três as causas das modificações:

A influência do meio ambiente;
O cruzamento das formas de vida existentes;
O uso ou desuso.

De acordo com o livro, a teoria de Lamarck se assemelha a da evolução das espécies de Charles Darwin (1809-1882). Segundo a teoria da evolução, os hominineos em determinado momento andavam de forma nodopedálica, e a competição fez com que os mais adaptáveis, conseguissem reagir melhor às necessidades causadas pela mudança no ambiente, dando continuidade a sua espécie. Desenvolvendo a bipedália houve a liberação das mãos, contribuindo para o arremesso de pedras e lanças e o consumo de carniça - rica em proteínas – fez com que aumentassem o cérebro, pois o mesmo necessita de muita energia. O consumo de frutos não era suficiente, todavia, se fazia necessário um grande consumo, enquanto que a proteína animal satisfazia com uma menor quantidade. Tudo isso foi fundamental para a sua sobrevivência. Trata-se da seleção natural de Darwin, que pode comparada as leis newtonianas, dada a sua importância para as ciências. Para provar a sua teoria da evolução Darwin faz uma analise das formas embrionárias dos mamíferos, demonstrando que o homem é como os demais animais vertebrados.

Charles Darwin classifica de modo que a na espécie humana:

Acha-se construída segundo o mesmo modelo geral;
Passam pelo mesmo desenvolvimento embrionário;
Conservam certos rudimentos comuns.

Essas semelhanças segundo ele, só pode vir justamente de um progenitor comum. Um ancestral no qual adviria todo o nosso parentesco. Existindo uma escala, na qual nos distanciamos dos grupos de animais considerados inferiores e nos aproximando dos primatas, o qual seria o grupo de maior afinidade. Os evolucionistas acreditam que a África é o continente donde se originou toda a humanidade, dada a distribuição geográfica da espécie humana e os vestígios encontrados pelos palentotólogos, antropólogos etc. Darwin faz uma comparação entre o homem e o animal que possa parecer mais evoluído, e enfatiza  a capacidade humana. O homem cria signos, transmite conhecimento, cultura, sentimento, arte etc. A capacidade de pensar e falar,  procurar os significados das coisas, pensar em um criador levou o homem de uma linguagem inarticulada para uma mais articulada.  O pensamento em um ser divino, criador, um ser mais elevado leva o homem de uma conduta instintiva a uma conduta moral. Para Darwin foi fundamental para o processo de convivência e sobrevivência dos grupos, todavia, primitivos e baseados em laços de parentesco.
Um dos pensadores mais significativos é Herbert Spencer (1820-1903), sua teoria de competição entre as sociedades, está de acordo com o pensamento de seleção natural de Darwin. Ele acredita que as sociedades funcionam como um organismo biológico, este pensador tem uma teoria funcionalista, tal que, todos os órgãos de um corpo biológico precisam uns dos outros. Lembra a solidariedade social orgânica de Durkheim, com a divisão do trabalho social, a interdependência que contribui para o desenvolvimento da sociedade. O autor do livro ainda cita a importância da adaptação ao meio ambiente como idéias chaves para o pensamento antropológico.

As fontes

O positivismo de Comte contribui para o pensamento positivista antropológico, todavia, estava sobe a contribuição da perspectiva iluminista do sec. XIX e religião não explicava mais as coisas. Um comentário de C. Lévi Strauss é importante: fala sobre Pascal e a teoria da humanidade ser igual a um ser vivo, e passar pelos três estágios de vida que são: “infância, adolescência e idade madura”. Para Comte, existiria três estados no qual passariam toda a humanidade: “Teológico, Metafísico e Positivo”. No qual, o ultimo seria o estado fundamental em relação ao conhecimento verdadeiro das coisas. Com o iluminismo o homem já não precisava de deus, obtiveram-se avanços de fundamental importância no campo das ciências e das artes, se estava à luz da evolução e do progresso. Acreditavas- se que o progresso  evoluiria de forma universal e ilimitado. “O plano mais elevado da sociedade seria a democracia no governo, a fraternidade na sociedade, a igualdade de direitos e privilégios e a educação universal”.

O positivismo de Auguste Comte

A. Comte acreditava que as sociedades estariam sujeitas as mesmas leis, a todos os fenômenos invariáveis que agem sobre a natureza, dessa forma, a ciência da sociedade poderia competir com as ciências naturais. Comte também sentia que o descobrimento das leis da organização social humana poderia ser usado para reconstruir a sociedade de uma forma mais sensível. O método de comparação utilizado por ele permitia analisar e comparar os estágios históricos da sociedade e suas semelhanças, e verificar as tendências, ou particularidades que favoreçam, ou seja, contraria ao processo de evolução da sociedade.

 Ao contrario dos filósofos do sec. XVIII, Comte não concebe o progresso como indefinido, mas como algo limitado e acabado após a consecução do terceiro estado positivo. Entretanto, exatamente como aqueles, admite a extensão da lei dos três estados a toda a humanidade, ou seja, crê na unidade psíquica do gênero humano, o principio de que o homem é o mesmo em toda parte em todos os tempos.

O positivismo comteano, contribuiu de forma eficaz apara a antropologia social, fundamentando os princípios universais nas relações que existem entre os fenômenos históricos e naturais, foi fundamental para a antropologia social, pois não só levaria em conta a evolução biológica como também a evolução histórica.

Alex Alves

domingo, 4 de agosto de 2013

Devaneios de um pobre louco



Com o advento da Revolução Industrial, o Evolucionismo e principalmente o Iluminismo, os grandes intelectuais chegam à conclusão: formos traídos, a religião nós traiu, que Deus é este que usa a própria fé das pessoas para subjugar outros povos? A razão ira explicar tudo! Não precisaremos mais da revelação divina para explicar a ciência, esta ira anda com seus próprios pés. De uma forma irônica digo: vamos matar Deus. Mas Deus não pode ser morto ele é a essência da vida. “Eita que o negocio foi serio”, varia pessoas ficaram órfãs. Outros até enlouqueceram, outros viram ateu, mas a loucura não resolveu o problema, o ateísmo também não. Onde iremos chorar em quem iremos confiar cadê papai do céu, cadê papai do céu? Filhinhos não se preocupem o romantismo vem ai, a subjetividade vai voltar, a crise vai ser resolvida.
A Rússia de Stalin, fez de tudo para destruir as religiões, o próprio Marx diz: a religião é o ópio do povo, por que Marx compara a religião a algo tão destruidor que era o ópio, se fosse hoje ele dizia a religião é o crack do povo: ela aprisiona, ela impôs suas vontades, ela faz o camponês a aceitar sua situação de miséria, é a maior Instituição criada pelos homens, talvez em grau ao grande leviatã de Hobbes. Perdeu, perdeu, eles estavam enganados o comunismo acabou. Viva a deus que nós salvou da ditadura do socialismo. Como dizia um cantor evangélico em sua musica: olhar eu aqui ninguém vai me impedir de receber minha vitoria.
Conclusões finais: a religião é algo muito forte, ela possui o poder de se regenerar como o rabo de uma lagartixa. Ela não pode ser considerada o ópio do povo, pois o ópio tem tratamentos eficazes contra esse mau, hoje não conheço ninguém que usa ópio mais, mas conheço sempre alguém que possui uma fé.