terça-feira, 12 de março de 2013

Onde estar a Arca perdida?


Quando penso nas três maiores religiões do mundo estou me referindo ao islamismo, judaísmo e o cristianismo, ambas as três compartilham de algo muito parecido. O judaísmo a mais antiga dentre todas elas, fundada pelo patriarca Abraão, segundo a bíblia a Abraão morava com seus pais ur dos caldeus, uma cidade situada na antiga mesopotâmia- terra entre rios, JÉOVA, O verdadeiro Deus monoteísta, chama Abrão e lhe faz um convite para que ele o seguisse, saindo da terra de seus pais para a terra de Canaã ( a terra que mana leite mel ), CANÃA entre a maioria dos cristãos se tornou um símbolo de lugar de paz, confiança em jéova ou muita vezes comparada com o céu.
O cristianismo segunda maior religião do mundo, fundada por um homem que segundo relatos viveu a cerca de 2000 anos atrás, estou falando de JESUS DE NAZARÉ, que entre os cristãos ele é reconhecido, como o filho do DEUS Vivo, O SOL DA JUSTIÇA, A ESTRELA DA MANHÃ, PRINCIPIO MEIO E FIM E POR AI VAI ETC. e muito impressionante como um homem tão simples pode mudar toda a forma de muitas pessoas pensarem, seus ensinamentos se tornaram princípios para o direito romano, suas palavras são recitadas ainda hoje a cerca de quase 2 séculos depois. 

Já o islamismo a maior de todas as três religiões e a mais recente, fundada por Maomé, um profeta que segundo seus seguidores teve uma visão do anjo Gabriel, o mesmo que visitou Maria a mãe de Jesus, e disse em visão : SÓ HÁ UM DEUS ALA, E UMA SÓ RELIGIÃO O ISLÃ E UM SÓ PROFETA MAOMÉ, através destas palavras Maomé se proveu a fundar o islã, religião que mais tarde seria a maior de todas as outras mencionadas há alguns historiadores defendem que Ismael o filho bastado de Abraão é o pai dos muçulmanos, mas isso não é o objetivo deste artigo mostrar, o que eu quero mostrar é que todas essas religiões mencionadas aqui compartilham de um mesmo símbolo religioso A ARCA DA ALIANÇA OU ARCA DO CONCERTO. Sua construção remota depois da saída do povo de Israel da terra do Egito, para a terra de Canaã, percorrendo o um extenso caminho pelo o deserto, DEUS manda que a construa e dar todo o detalhe a seu servo Moisés.

Também farão uma arca de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura. 

Êxodo 25:10

E cobri-la-á de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor; 
Êxodo 25:11

Aldair de Paula

segunda-feira, 11 de março de 2013

Sobre o Suicidio


Segundo Durkheim, o suicido não tem relação com a desordem psicológica dos indivíduos e, sim com o grau de solidariedade social, ou seja, a intensidade das relações sociais e os seus significados. Os índices de suicídio não vão contra ou no mesmo sentido dos problemas psicológicos, eles tem relação com o índice de solidariedade social, de acordo com ele: no Sec. XIX, entre os judeus existia o maior índice de desajuste psicológico, no entanto, o menor índice de suicídio, levando a crer que o fato da religiosidade contribuía para o nível de solidariedade social e servia como ancora para o baixo grau nos índices de suicídio. De acordo com Durkheim o indicador é maior entre as pessoas idosas porque diminui os laços de solidariedade social e a pessoa tem menos contatos com amigos e quando o cônjuge é falecido, não se tem muito a que se apegar... E menor entre as mulheres porque por causa dos laços familiares, filhos etc.
Existem vários tipos de explicaçãos, por exemplo:

· O suicídio anômico ­­­­­– pode acontecer em ambientes com baixo grau de regulação social (poucas normas de convivência).

· O suicídio fatalista – pode ocorrer onde há regulação excessiva da vida social deixando pouco espaço para que os indivíduos manifestem as suas paixões e necessidades. Por exemplo, uma pessoa poderia cometer o suicídio se não aceitasse os seus impulsos sexuais, quando não estivessem de acordo com os padrões da sociedade em relação a sexualidade e gênero.

· O suicídio egoísta – por causa de laços fracos de relações sociais com outros indivíduos.

· O suicídio altruísta – auto índice de integração social de forma que se priorizam os interesses do grupo, por exemplo, alguém dá a sua vida para salvar a muitos.

Alex Alves

sexta-feira, 8 de março de 2013

Nietzsche por - Viviane Mosé




Especial Nietzsche - Viviane Mosé - Café Filosófico (Exibido dia 29.03.2009)

Provocações - Receita para arrancar poemas presos (Viviane Mosé) - Abujamra





Quem tentou o Diabo?


Se atribuirmos a tendência que a humanidade tem de se inclinar para o mal ao Diabo, estaremos nos isentando de toda responsabilidade. Há tempos existe esta pergunta: Quem tentou o diabo? Pois, se atribuirmos a culpa por nossas escolhas erradas a ele, quem o tentou para usurpar o trono de Deus? Deus criou o Mal? O mal é o produto das nossas escolhas, está de forma eminente em cada um de nós, e pode se manifestar a qualquer momento? Todavia, o amor e o ódio andam em uma linha tênue.
Será que o Mal já não existia antes da criação e vivia lá no céu junto com Deus? Talvez até tenha sido criado por Ele, pois, se a religião atribui a origem de todos os males da humanidade ao Diabo, quem O tentou para cometer o mal e se voltar contra Deus? Outro Alguém maior? Será que o Seu coração foi como uma estrela que retrocede ate uma Supernova e, dai surge o mal? Diz-se que: “Ele veio para matar, roubar e destruir”. Eu pergunto: será que a espécie humana não se utiliza desse argumento para se eximir da maldade cometida pelos homens? Será que não chamamos de bom o nosso Ego e de Mal o nosso Ide? E no meio o selff sufocado em um conflito interno tentando não ceder ou extrapolando de vez as suas vontades? A religiosidade tem destruído a verdadeira intenção da religião desde o começo, se tornando objeto de dominação pela política e pelas pessoas que detinham o poder, de decidir pela vida dos outros em nome de Deus. Negar que existe Diabo também é negar a existência de Deus, para quem acredita... Essa dicotomia foi talvez criada para colocar cabresto nos homens, pois politicamente a coerção através da Fé é mais eficaz que o uso da força, Pois, quem se atreveria ir contra Deus? O que vejo hoje é o usufruto desenfreado da Fé alheia em beneficio próprio, ate quando isso vai continuar sem uma intervenção, quer seja Divina quer Jurídica? Não quero ser advogado do Diabo, mas convenhamos: vamos assumir a culpa pelos nossos erros! Também acredito que nenhum religioso deveria se envolver com políticas partidárias. Dificilmente eles ouvirão o anjo bom! 
Alex Alves

8 de Março-Dia Internacional da Mulher


O Dia Internacional da Mulher serve, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. A celebração perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Como nós vivemos em uma sociedade capitalista e patriarcal, não é de se esperar que uma rosa vermelha substitua o devido respeito que, não só nesse dia 8 de março, mas durante toda uma vida, lhes sejam devidos. A mulher  juridicamente ganhou direitos, mas socialmente ainda sofre discriminação no trabalho, tem uma jornada dupla, pois a maioria ainda trabalha em casa cuidando dos filhos e marido e ainda existe a degradação da sua imagem por aqueles que precisam se alto afirmar como: “machos”! Não desistam de lutar nunca pelos seus direitos...

Quero desejar para todas as mulheres um Feliz dia Internacional da Mulher.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O Esquisito e a Solidão



Às vezes o isolamento é um alento 
Para quem não quer alvoroço
Para quem está cheio de gente
Se ser popular é sorrir para todo mundo
Eu não sou notório.
Introspecção poderia até ser o meu nome
Eu não nasci com essa dádiva

Busco refúgio no conhecimento
A sabedoria é o meu escudo
E a coragem a minha espada

Por outro lado
É cansativo viver no abandono
As vezes quero é ir para casa grande
Eu já sei falar; falar...
Mas falar com quem nesse isolamento?
A Solidão algumas vezes só me fez mal
Eu quero ser ouvido
Eu já sei falar...

Mas a Solidão não quer mais me largar
Já está cobrando comunhão de bens
Se bem que eu não tenho nada!
Talvez eu saia no lucro
Para ela eu me finjo de mudo

Ela gosta de silêncio 
Logo agora
Que eu já sei falar...

Solidão é aquele tipo de mulher que você leva para cama
E no outro dia ela já diz que a mãe quer te conhecer
É muito delicada e astuta
Não quer nada alem de devoção
Com ela só se fala em pensamento
Ela gosta de silêncio
Logo agora...

A Solidão é uma fulana ciumenta
Insana e louca
Que roubou a minha voz

Alex Alves

Mágramática-Teatro Mágico

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser 
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto 
Nenhum predicado será prejudicado 
Nem tampouco a frase, nem a crase 
Nem a vírgula e ponto final 

Afinal, a má gramática da vida 
Nos põe entre pausas Entre vírgulas 
E estar entre vírgulas Pode ser aposto 
E eu aposto o oposto 
Que vou cativar a todos 
Sendo apenas um sujeito simples 
Um sujeito, sua oração 
Sua pressa e sua prece 

Que enxerguemos o fato 
De termos acessórios para a nossa oração 
Separados ou adjuntos 
Nominais ou não 
Façamos parte do contexto 
Sejamos todas as capas de edição especial 
Mas, porém, contudo,entretanto,todavia,não obstante 
Sejamos também a contracapa 

Porque ser a capa e ser contracapa 
É a beleza da contradição 
É negar a si mesmo 
E negar-se a si mesmo 
É muitas vezes encontrar-se com Deus 
Com o teu Deus 

Sem horas e Sem dores 
Que nesse momento em que cada um se encontra agora 
Um possa se encontrar no outro 
E o outro no um 
Até por que Tem horas que a gente se pergunta... 
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?




quarta-feira, 6 de março de 2013

Crônicas-Engenheiros do Hawaii



‎"Você, que tem ideias tao modernas... é o mesmo homem que vivia nas cavernas"


Traumas-Los Hermanos



Alma sufocada...



Não me assusta o que as pessoas
Convenientemente podem fazer
Acreditar que não se ama sem querer
É subestimar a capacidade  do amor
É querer dizer como se amar

Para o amor não existem regras
Não importam quão boas 
Sejam as intenções
Mentiras, suspiros, omissões...
Quando penso que ninguém vê
Vem o acaso e me expõe!

Atravessa a minha porta como se fossem visões
Sinto-me preso numa cadeia
Morrendo com minhas paixões
Pensando em alguém escondido
Eu tento esconder emoções.

Alex Alves

Vai um amor sincero ai?


                       Cordel
O amor só morre uma vez,
E vez enquando é assassinado,
Por vezes alguém descuidado,
Como sem intenção!
O vai matando aos poucos
Depois quer o perdão.

Com requintes de crueldade!
Sem chances de defesa.
Não importa a idade,
Se tudo é só vileza,
Para quem espera a felicidade,
No final só vem tristeza.

Não importa o quanto se ame
Se o amor por vezes é tão distinto
Como esperar que alguém sinta amor
Da mesma forma q eu sinto?
Vai um amor sincero ai?

Alex Alves

Raízes da desigualdade


As questões de classes e das desigualdades sociais são pouco discutidas pela nossa sociedade. Quero tomar como decorrência da Industrialização, as disputas sociais e conseqüentemente as lutas dos grupos. A revolução industrial acabou com os pequenos produtores de fabricações artesanais, com a utilização das máquinas a vapor; com elas se conseguia produzir em grande escala e conseqüentemente atender a demanda  emergente por conta da globalização, no entanto, existia um abismo muito grande entre os produtores e os trabalhadores.
A burguesia conseguiu ascender na Europa com a Revolução Francesa, tendo como ajuda a participação da classe pobre, sob uma ideologia de libertação do povo contra a monarquia, logo que conseguiu, se voltou ao status quo, e cada um voltou a ocupar o seu lugar. Os pequenos produtores não podiam competir com a burguesia, que tinham as ferramentas e recursos de trabalho necessários para produzir os bens de consumo, no máximo, poderiam oferecer a sua capacidade/força de produção em troca de condições de trabalho subumanas, com longas jornadas. Karl Marx chama de: “teoria do conflito”, onde sempre existirá uma luta entre as classes, para se manter ou ascender socialmente.
Quero fazer uma ilustração, usando como exemplo o telefone celular, para levar a um entendimento de como possa nascer uma das causas da distinção (diferença), entre as classes. Há trinta anos ele não existia, a partir do primeiro contato, passou a se tornar um bem necessário e, até hoje ele só vem sendo aperfeiçoado. Como o homem poderia sentir falta de alguma coisa que ainda não existia? Ou que nunca teve contato? Pois então, ele foi criado como muitas outras coisas, facilitar a vida das pessoas, no entanto, se tornou ícone de status. Só se pode sentir falta de uma coisa quando tiver o contato com ela, se não, só se sente o desejo de possuir; antes de o celular existir não se sentia falta dele.
No inicio ter o aparelho se tornou uma questão de status, isso colocava as pessoas que podiam usufruir desse bem em posição de destaque na sociedade e servia para identificar uma classe, mas, se nunca tivesse sido inventado? O ser humano estaria em busca de outra forma de se diferenciar? Podemos dizer que sim através de experiências do cotidiano.
Essa luta cria ícones que distinguem as classes e faz com que o individuo se transforme em consumidor de coisas das quais ele nem sabia que precisava e, uma vez em contato “não consegue mais viver sem”. Não poder utilizar um símbolo que reflita uma posição social pode gerar insatisfação, quando não se consiga obter em detrimento de sua classe/condição social. As pessoas tentam de certo modo ascender socialmente, e isso gera satisfação quando conseguem estar de acordo com os padrões criados pelo capitalismo; quanto mais próximos estamos dos grandes centros urbanos, mais sofremos influência dele. Imaginemos uma situação hipotética (pois, não tenho fundamentos teóricos, apenas empíricos), onde existam pessoas que vivam nas Zonas Rurais e tenham pouco contato com o capitalismo, não usem celular, poucos tenham veiculo motor, não exista Shopping Center nas proximidades e só vejam alguns objetos de consumo pela TV; e no máximo, vão ao mercado/feira livre nos finais de semana, tais pessoas não teriam os mesmo ícones que os nossos como símbolo de status. Se por acaso uma dessas pessoas do campo viessem morar em uma capital ou próxima a ela e tivessem influencia do capitalismo diretamente, não passaria a desejar as mesmas coisas das classes consideradas superiores?
É claro que isso pode ser objeto de estudo, no entanto, quero especular sobre o assunto, levando em consideração o conflito de classes, imaginando o consumismo como fator que coloca, se não, seja combustível para as diferenças sociais. Nas palavras de Durkheim: [...] se mais pessoas desejassem menos, então a solidariedade social aumentaria mais...
O determinismo é uma teoria pessimista; acredita que uma pessoa nascendo num determinado ambiente social sofra influencias por ele  que determinem o seu papel na sociedade, é claro q isso não é verdade porque se fosse realmente assim, todos nós agiríamos da mesma forma aos mesmos impulsos; no entanto, vou usar o termo: “status atribuído”, para falar sobre as diferenças de impostas ao gênero e raça.
De acordo com o texto de Claude Lévi-Strauss: Gobineau justifica que o determinismo geográfico e biológico, já citado acima como não aceito, são os causadores das diferenças entre as raças, pois, se atribuiu as pessoas de pele escura uma baixa intelectualidade, e incapacidade de desenvolver uma cultura consistente; e às mulheres biologicamente são inferiores aos homens quando se discutia sobre força muscular, trata-se de um status atribuído, no qual  os indivíduos que nasçam sob esses aspectos, não tenham oportunidades iguais dentro das sociedades. Não seria um sistema de causa e efeito, pois, algumas pessoas nascidas sob esses aspectos podem ascendem socialmente.
Essa idéia foi para justificar as diferenças baseadas em argumentos científicos, e sociais como forma de se explicar a opressão sobre as classes consideradas inferiores e a imposição do poder. Isso se fincou em diversas culturas e de certa forma foi perpetuado por pessoas sem informação ou de forma intencional. Outro fator importante colocado no texto é a questão cultural, pois, existe certa hierarquia étnica desde a colonização, por exemplo, as pessoas são classificadas pela cor da pele e os traços que os caracterizam  (branco, amarelo, negro, cafuzo, mameluco). Os negros e as mulheres ganharam direitos jurídicos, mas socialmente ainda são descriminados e não tem as mesmas oportunidades dos homens considerados de cor branca. Todas essas ideologias culturais, raciais, patriarcalismo e o consumismo desenfreado contribuem bastante para as desigualdades além de falhas nas políticas publicas.



Alex Alves