Segundo Durkheim, o suicido não tem relação com a desordem psicológica dos indivíduos e, sim com o grau de solidariedade social, ou seja, a intensidade das relações sociais e os seus significados. Os índices de suicídio não vão contra ou no mesmo sentido dos problemas psicológicos, eles tem relação com o índice de solidariedade social, de acordo com ele: no Sec. XIX, entre os judeus existia o maior índice de desajuste psicológico, no entanto, o menor índice de suicídio, levando a crer que o fato da religiosidade contribuía para o nível de solidariedade social e servia como ancora para o baixo grau nos índices de suicídio. De acordo com Durkheim o indicador é maior entre as pessoas idosas porque diminui os laços de solidariedade social e a pessoa tem menos contatos com amigos e quando o cônjuge é falecido, não se tem muito a que se apegar... E menor entre as mulheres porque por causa dos laços familiares, filhos etc.
Existem vários tipos de explicaçãos, por exemplo:
· O suicídio anômico – pode acontecer em ambientes com baixo grau de regulação social (poucas normas de convivência).
· O suicídio fatalista – pode ocorrer onde há regulação excessiva da vida social deixando pouco espaço para que os indivíduos manifestem as suas paixões e necessidades. Por exemplo, uma pessoa poderia cometer o suicídio se não aceitasse os seus impulsos sexuais, quando não estivessem de acordo com os padrões da sociedade em relação a sexualidade e gênero.
· O suicídio egoísta – por causa de laços fracos de relações sociais com outros indivíduos.
· O suicídio altruísta – auto índice de integração social de forma que se priorizam os interesses do grupo, por exemplo, alguém dá a sua vida para salvar a muitos.
Alex Alves
0 comentários:
Postar um comentário