domingo, 7 de julho de 2013

FATOS SOCIAIS


Émile Durkheim

Fatos sociais são meios de coerção, reproduzidos difusamente, que moldam as atitudes das pessoas. Por exemplo, todos os grupos sociais estabelecem normas de convivência, nos quais todos têm que se enquadrar para não serem marginalizados. Quando dizemos: “menina fecha as pernas ao sentar”, azul é cor de menino ou se espera dar lugar a um idoso no ônibus, estamos agindo sobe pressão de um fato social. Os fatos sociais ou as normas de convivência existem mesmo que não possam ser percebidos, já existem antes do nascimento das pessoas, são a elas impostas pelo mecanismo de coerção social, como a educação; por causa dos costumes o aceitamos   como fator essencial para o bom convívio social. Segundo Durkheim, os fatos sociais são impostos pela família e pelas instituições. Começam em casa, depois na escola, igrejas etc.
  
Modelos de dominação coletiva por meio da sugestão

Assim como não existe alienado consciente, nem todo mundo percebe a pressão exercida pelos fatos sociais. Se alguém decide ir contra, como por exemplo, se alguém decide comprar com pedras em vez de dinheiro, vai ser motivos de risos para as outras pessoas ou em relação à moda: se um homem usar roupas cor de rosa também sofrerá com a pressão social causada pelo machismo (que é um dos tipos de pressão que existe). O modo de agir diante dos fatos sociais vai depender do grau de coalescência das pessoas, ou seja, da forma como as pessoas estão “unidas” ou se complementem como sociedade. Por isso algumas pessoas não cedem o lugar a mulheres grávidas ou idosas nos ônibus; mesmo existindo pressão social; em primeiro lugar colocam o seu beneficio. Essas pessoas não têm nenhum tipo de solidariedade social ou contribuem para o desenvolvimento da sociedade.    Criticamos os fatos sociais porque nos dizem como devemos agir, no entanto, os reproduzimos por que são essenciais à convivência social.

Alex Alves

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