sábado, 1 de março de 2014

Richard Dawkins Ensinando Evolução Para Alunos Religiosos.

A ciência não aceita a teoria da criação religiosa, a qual conhecemos por fixismo. Essa teoria diz que as coisas foram criadas e permanecem do mesmo jeito desde o começo, há milhões de anos. A ciência não concorda com o mito da criação, religiosa cristã, pois o mesmo é um texto cheio de alegorias, e algumas coisas tem um sentido muito figurado, o qual não podem ser interpretado no seu sentido literal. Todavia, remete uma simbologia maligna a alguns animais e, a um especial, o qual foi o causador da expulsão do homem do paraíso tentando Eva; e que possivelmente Eva teria saído da costela de Adão. A religião cristã diz que Deus criou o homem do pó da terra soprando em suas narinas dando o fôlego da vida, e que o mesmo veio do pó e ao pó voltará. A religião também diz que existem criaturas aladas que vivem no ar e que são invisíveis aos nossos olhos, e essas criaturas foram expulsas do céu depois de travar uma grande  luta, e estão na terra tentando os homens e os levando a destruição; esses seres alados ficaram conhecidos por demônios, e foi um em especial quem tentou Eva no paraíso e conseqüentemente depois veio a queda do homem,  sendo expulsos dos jardins do Éden, Eva e Adão.
Uma das principais críticas à religião viria da teoria da evolução das espécies, levantada por Charles Darwin, a qual acredita e tem evidencias, de que a humanidade evoluiu de uma célula; e o processo de seleção natural fez com que ao longo dos tempos e devido a um sistema de competição natural, os mais adaptáveis perpetuassem a sua herança genética, permitindo que a geração seguinte herdasse os traços necessários para uma melhor adaptação no meio em que vive. Ainda, segundo a ciência, a espécie humana teria um antepassado primitivo que seria o elo entre o homem e os símios, o qual ficou bastante conhecido como “O elo perdido”.
Uma crítica muito interessante no vídeo foi de que algumas pessoas simplesmente acreditam na bíblia, porque foi esta a história que aprenderam desde pequenos e, acabam ignorando as evidencias descobertas pela ciência (fosseis, os movimentos das placas tectônicas etc.). A bíblia relata que a terra só teria sido criada há seis mil anos, e eis outro fato que é refutado pela ciência, e assim por diante, haverá uma serie de fatores que poderão ser contestados pela ciência.
            O século XIX trouxe a geologia criada pelo advogado,naturalista e geólogo escocês Sir Charles, o que fez com que fortalecesse ainda mais a ciência, evidenciando os fósseis e provando que as especies evoluíram, acabando de vez com a teoria fixista. A ciência não precisa mais da definição da bíblica para explicar os fenômenos; a ideia de Deus, Demônios, criação e divindades teriam sido refutadas pela ciência; segundo a ciência, a existência de tais fatos está no imaginário comum das pessoas, é o que diminui o medo da morte e dá esperança aos homens de suportar as dificuldades; no entanto, a ciência não é uma verdade inquestionável, pois, um dos pontos que podem ser observados é que a ciência é feita de acerto e erro. Titiev desenvolve a ideia de casualidade controlada, segundo ele à medida que o nível de conhecimento humano cresce sua crença e dependência no sobrenatural diminui, isso porque o homem passa a demonstrar controle sobre as causas de determinados efeitos, e assim o fenômeno investigado passa do domínio da religião para o da ciência.

Alex Araújo 

RELIGULOUS - Religiões (Legendado em Português - Completo HD)


Bill é um cético. Com bastante humor e irreverência ele apresenta questões relevantes para se pensar, nas quais, uma delas discute sobre a religião como sendo uma coisa prejudicial ao progresso da humanidade. Percebe-se que ele não tem a intenção de refutar as crenças, no entanto, como cético, busca provas que possam sustentar a fé e a crença das pessoas nas religiões e não suposições.
Maher começa seu documentário mostrando sua visão particular e, apesar de usar de opinião pessoal sobre o que acha das religiões, busca respostas eloqüentes, baseadas em provas tangíveis, algo irrefutável. Seu “produto”, como ele mesmo chama, é a dúvida, e as principais delas transcorrem a respeito da fé, riqueza, homossexualidade, milagres, holocausto, monoteísmo, evolucionismo, dentre outras.
            Através de dados históricos e científicos ele não ver uma sustentação lógica e firme nos argumentos levantados pelos religiosos durante as antevistas; e acha difícil que uma cobra tenha falado com Eva e consequentemente ela e Adão tenham sido expulsos do paraíso, ou qualquer idéia de criacionismo etc. Bill não entende como pessoas tão inteligentes possam acreditar em historias que ele considera absurdas, as quais ele compara aos contos infantis.
            Para ele não ter fé é uma questão de “luxo”, pois a partir do momento que um individuo esteja satisfeito com a sua vida, esse individuo não precisara da fé. Também há uma incompatibilidade entre o que está na bíblia e que é visto nos templos e seus lideres a respeito das riquezas,  assim como o monoteísmo se contradiz a quantidade de mini deuses levantados pela igreja. O que os fiéis chamam de milagres, para Bill não passam de meras coincidências.             Os dez mandamentos não parecem ser inteligentes o bastante para serem considerados tão importantes até os dias de hoje, pelo contrário, ele os considera repetitivos, incompletos e egoístas. Pala ele, o cristianismo não passa de um plagio de outras religiões antigas, nas quais uma criança nasce de uma virgem, faz milagres, morre e ao terceiro dia ressuscita.
            Bill entende que varias pessoas acreditam no Armagedom, e que será num local especifico, e consequentemente Deus destruirá o mundo, no entanto, quando essa passagem foi escrita o homem não dispunha de tanta tecnologia, com poder de destruição em massa como tem hoje. E que a humanidade já está destruindo o mundo usando de forma inconsciente os recursos naturais, ou seja, não se precisa mais ser Deus para destruir o mundo.
            Com todos estes argumentos não são encontrados dados científicos que contestem a veracidade das crenças nas religiões, e que as mesmas não passam de um ato compreensível do medo e insegurança em relação à morte e ao desconhecido.

Alex Araujo