quarta-feira, 31 de julho de 2013

O mito das vagas em PE

Maldito Capitalismo
Podemos nos deparar com muitas injustiças diante de um mercado cada vez mais competitivo. Se por um lado existem profissionais procurando se qualificar, por outro surge à cobrança de experiência por parte das empresas. Há possibilidade de alinhar técnica e prática a partir de estagio? Como, se a maioria dos estudantes são pessoas que precisam trabalhar para pagar as universidades, e não conseguem esse tipo de beneficio(estágio), dentro das empresas?
A crescente demanda por qualificação em Pernambuco, devido à instalação do porto de SUAPE, também tem acendido não só a vontade de quem quer ter um bom emprego, e garantir um futuro profissional adequado, como também faz crescer um gama de cursos técnicos e de graduação superior tentando suprir essas necessidades; que na maioria das vezes não são o suficiente para atender as expectativas dos contratadores.
Falava-se sobre uma crescente economia, pois, com a chegada do porto não só haveria oportunidades de emprego em SUAPE, como também em muitas empresas que se instalaram ou se adaptaram, para atender as demandas do estaleiro. Realmente tem vagas disponíveis, e a economia cresce aos poucos em Pernambuco, mas se não houver um plano ou uma parceria com as empresas, para acompanhar esse desenvolvimento, de nada vai adiantar se especializar, pagar cursos caros e, ainda assim, não estar dentro das expectativas do setor. Existe uma frase que diz: “O mercado não tem espaço para amadores”, é cruel ouvir isto, mas, a cada dia se torna mais "real", porque o mercado é insensível e reduz o homem a um produto do próprio mercado. 

Alex Alves

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Adeus ao grande sanfoneiro!



José Domingos de Morais, conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. 




"Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim do meu jeito assim
Que alegre o meu vive"
(Dominguinhos)
1941-2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A medida de um homem



Ambiçao 

O homem é medido pelo que produz
Pelo que ele tem ou possa oferecer
Certamente isso não se traduz em valor
Valor humano

A religiosidade procura negar o viver dessa vida
Em detrimento de uma vida futura
Com mais alegria, amor, respeito...
Se espelhando em um modelo de perfeição inalcançável
Causando frustração diariamente
E por descobrir que é fraco falho e finito
O infeliz vive mascaradamente
E talvez o medo de duvidar tire seu sono

Marx disse que para o capitalismo
O homem é visto como um produto
E sofre as mesmas variações no mercado
Concorrência, preço, oferta etc.
E a alienação não o deixa ver
Que ele é um simples manipulável
Que prende, que cobra as passagens, que abre a  porta
Alguns são simplesmente recipientes vazios
Cheios pela vontade dos outros

Com tanto egoísmo, arrogância, ambição...
A competição entre os homens prevalece
Chegar em primeiro é a meta
Ser o melhor é o objetivo
Eu sou “homem”, mas de uma classe melhor
Sou mais evoluído, eu trabalho, estudo...
Quem quiser peça a deus, trabalhe, estude...
Não me faça perder tempo com o desgosto alheio

E no mercado da vida
Valores morais estão desvalorizados
O desprezo ao próximo em desconto
A promoção das desigualdades em todo lugar
O amor a Deus oscilando
O preconceito e o racismo em alta
E o saldo da minha balança em déficit


Seria bom se desmedissem o homem!


Alex Alves

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Zeitgeist

A maior forma de coerção sem uso da força!


"O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo.
O conceito de espírito de época remonta a Johann Gottfried Herder e outros românticos alemães, mas ficou melhor conhecido pela obra de Hegel, Filosofia da História". Há quem diga que se trata de uma teoria da conspiração, no entanto, aconselho você a obter as suas próprias conclusões. Não faço apologia a nenhuma religião. Melhor assistir o vídeo em tela inteira!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Existe Apartheid Social no Brasil?



Karl Marx indicava sobre as diferenças de classes impostas pelo capitalismo, que colocavam uma distância enorme entre os burgueses e o proletariado. A nossa sociedade é uma sociedade de classes, patriarcal, machista e racista, que vai tentar acentuar cada vez mais as diferenças atribuídas pelo capitalismo. A teoria do conflito de Karl Marx fala sobre os conflitos que existiram entre as classes de senhores e servos, patrões e empregados, ricos e pobres desde a sociedade mais antiga ate à contemporânea. 

O racismo no Brasil também coloca distinção entre as pessoas. Segundo as teorias do Conde de Gobineau, Merton e Lombroso a mistura das “raças” degeneraria a espécie humana. A “raça pura” ao se misturar com uma raça inferior perderia as suas qualidades: razão, inteligência, honestidade, amor, respeito etc. Todas essas qualidades que não são inatas ao ser humano, "teoria sem fundamentos". 
Gilberto Freyre dizia que sempre houve essa situação de senhor e servo na humanidade, e os homens no Brasil não estavam preocupados com os negros, pois a sua condição já era inferior e não se devia ter preocupação em relação a eles. Dessa forma existia uma situação de convivência sem conflitos, pois cada um aceitava a sua condição. Ao contrario de outros países, como os Estados Unidos onde era proibido o relacionamento entre brancos e negros, no Brasil se permitia o cruzamento de todas as raças, e dessa forma o Brasil se tornaria um país forte, por causa da união de todas elas existentes no país. 

Criou-se um mito de democracia racial, que chamava atenção de outros países, pois se acreditava que no Brasil existia a possibilidade de viver longe do racismo. Tudo isso foi um mito, pois na realidade a situação no Brasil não era de igualdade entre os brancos e negros, o que acontecia na verdade no relacionamento era certo tipo de abuso entre o senhor e a escrava, a qual mantinha relação contra a sua vontade. 

Florestan Fernandes acreditava que existia a degeneração causada pala mistura das raças, no entanto, com o tempo a miscigenação faria com que o negro fosse se extinguindo no Brasil. Essa teoria foi chamada de “teoria do branqueamento” e diferente dos Estados Unidos, permitia uma diversificação racial atribuída pela cor da pele e não pelo sangue. Existia aqui, o índio, negro, branco, mulato, cafuzo, mameluco etc. 

Foram abertas as portas para os estrangeiros que quisessem vir morar no Brasil e arriscar a sorte nessa nova terra. Foram criadas colônias de alemães, italianos, chineses, judeus entre outras migrações europeias para branquear o povo. Todos esses povos vieram com muita disposição para trabalhar, e os negros libertos não tinham oportunidades para trabalhar em terras próprias e pela situação recente de escravidão não aceitavam trabalhar novamente como servos. 

Uma teoria falsa entre a situação capitalista de Marx e a teoria do branqueamento de Florestan: é que tanto no capitalismo com a sua luta entre as classes como no racismo com a teoria do branqueamento ou democracia racial de Freyre existia a possibilidade de alguém deixar ser pobre ou escravo através do esforço, quando sabemos não ser realmente assim. Sabemos que existe um racismo embutido na sociedade brasileira, o qual é maquiado pelo cinismo de algumas pessoas, e mesmo que uma pessoa pobre ou negra estude e consiga se diferenciar pelo esforço não terá tao facilmente oportunidade, pois possivelmente esbarrará em um dos entraves impostos pelo "Apartheid Social".


"Não acredito em determinismo social".

Alex Alves

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eddie Vedder - Society - Traduzida - Into The Wild

Um ótimo filme para refletir!



Musica do filme Na Natureza Selvagem composta pelo Eddie Vedder, que fala do insaciável desejo do homem por mais do que ele tem e precisa...

"Quando você quer mais do que tem
Você pensa que precisa.
E quando você pensa mais do que você quer
Seus pensamentos começam a sangrar.
Acho que preciso encontrar um lugar maior
Pois quando você tem mais do que imagina
Você precisa de mais espaço...
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domingo, 7 de julho de 2013

FATOS SOCIAIS


Émile Durkheim

Fatos sociais são meios de coerção, reproduzidos difusamente, que moldam as atitudes das pessoas. Por exemplo, todos os grupos sociais estabelecem normas de convivência, nos quais todos têm que se enquadrar para não serem marginalizados. Quando dizemos: “menina fecha as pernas ao sentar”, azul é cor de menino ou se espera dar lugar a um idoso no ônibus, estamos agindo sobe pressão de um fato social. Os fatos sociais ou as normas de convivência existem mesmo que não possam ser percebidos, já existem antes do nascimento das pessoas, são a elas impostas pelo mecanismo de coerção social, como a educação; por causa dos costumes o aceitamos   como fator essencial para o bom convívio social. Segundo Durkheim, os fatos sociais são impostos pela família e pelas instituições. Começam em casa, depois na escola, igrejas etc.
  
Modelos de dominação coletiva por meio da sugestão

Assim como não existe alienado consciente, nem todo mundo percebe a pressão exercida pelos fatos sociais. Se alguém decide ir contra, como por exemplo, se alguém decide comprar com pedras em vez de dinheiro, vai ser motivos de risos para as outras pessoas ou em relação à moda: se um homem usar roupas cor de rosa também sofrerá com a pressão social causada pelo machismo (que é um dos tipos de pressão que existe). O modo de agir diante dos fatos sociais vai depender do grau de coalescência das pessoas, ou seja, da forma como as pessoas estão “unidas” ou se complementem como sociedade. Por isso algumas pessoas não cedem o lugar a mulheres grávidas ou idosas nos ônibus; mesmo existindo pressão social; em primeiro lugar colocam o seu beneficio. Essas pessoas não têm nenhum tipo de solidariedade social ou contribuem para o desenvolvimento da sociedade.    Criticamos os fatos sociais porque nos dizem como devemos agir, no entanto, os reproduzimos por que são essenciais à convivência social.

Alex Alves